27 de maio de 2013

Preto e Branco.

As luzes que passavam todas as noites pela rua, sumiram. Algo com perder a razão fez os vaga-lumes caírem, voar só e baixo perde a graça. Os gritos foram silenciados pela falta de voz. Com o mínimo de esperança naquele cantinho de penumbra. Uma guerra de egos dentro de um mesmo ser, como se, por falta de espaço, buscasse sair de seu habitat, conquistar novos territórios. Sem guerra externa, tentando retomar terras perdidas por descuido. Excesso de sonho, falta de prática. Um tempo inutilizado. Falando mais e pensando menos que deveria. Entre às cobertas, implora para que a emoção tenha o mínimo de razão, a que nunca terão. Sem chão ou Sol, tem o mapa da vida, sem possibilidade de mudança do que já foi. E também sem cor, deixada em algum parque da cidade. 

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