Quando eu era menor, tinha
uma visão de mundo um pouco diferente da realidade.
Mas será que agora, eu estou
superando as expectativas daquela garotinha que não via à hora de crescer, e
hoje se esconde dentro de mim?
Será que eu realmente
cresci?
Essas perguntas me fazem
perceber que, sim, eu cresci. E isso me dá certa liberdade.
Liberdade nada mais é do que escolher e trilhar seus caminhos com
responsabilidade. Pensar e tomar decisões sozinha.
É como se eu não precisasse
mais de rodinhas na minha bicicleta.
Incomodo-me com a possibilidade
de não estar agradando quem realmente se importa comigo. Mesmo assim,
algumas opiniões não interferem em mim.
As pessoas querem te ver bem, mas nunca
melhor do que elas.
Quem gosta de mim, torce para
que tudo de certo. Quem não gosta, torce para que eu desista na primeira
pedrinha.
Isso faz aumentar minha vontade de atender todas as expectativas da garotinha.
Vejo que quando eu era ela, era mais fácil. Mas nem por isso eu devo parar, pelo contrario, devo
correr atrás do que é meu, do que é dela.
É minha
vez de inovar.
Minha vez de criar lembranças, de preferência nada de coisas
passageiras.
É minha vez de ir pra frente e em frente!
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